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28 de abr. de 2014

Inspirado em trilogia de best sellers, "Divergente" chega aos cinemas


Ter um livro na lista dos mais vendidos é um grande feito para qualquer jovem escritor. Que dirá três best-sellers em sequência, todos já com adaptação garantida para as telas.
Essa é a história da americana Veronica Roth, 25 anos, autora do fenômeno literário da vez, a trilogia Divergente, que estreou dia 17 de abril  nos cinemas. Iniciada em 2011, a série já vendeu mais de 10 milhões de exemplares em 15 países e agora tenta repetir o sucesso com o primeiro longa-metragem da franquia. Há cerca de um mês em cartaz nos Estados Unidos, o filme dirigido por Neil Burger (de O Ilusionista) arrecadou mais de US$ 125 milhões em ingressos – o que não é um recorde, mas uma boa performance. Também no Brasil a expectativa é que o filme repita a boa trajetória deCrepúsculo e Jogos Vorazes, sagas que conquistaram jovens leitores devotados, o que acabou se refletindo nas bilheterias.
– Já esperávamos que o livro fosse um sucesso. No entanto, fomos pegos de surpresa pela intensidade da recepção do público – afirma Ana Martins Bergin, gerente do departamento infantojuvenil da Rocco, editora da saga literária no país.

A série acompanha a vida da Beatrice Prior (interpretada no cinema por Shailene Woodley, de Os Descendentes), jovem que mora nos escombros de Chicago num futuro distópico, em que as cidades foram devastadas por uma guerra global. Na busca de uma paz perene, a sociedade se dividiu em cinco facções, conforme as qualidades que deveriam cultivar: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza. Aos 16 anos, cada habitante deve escolher entre permanecer na facção dos pais ou renunciá-la. No caso de renúncia, eles jamais deverão retornar ao lar. A trama do primeiro livro,Divergente, flagra Beatrice às vésperas de fazer sua escolha.
Formada em escrita criativa na Universidade Northwestern, Veronica Roth prova que sabe combinar os ingredientes de uma boa saga para jovens adultos: distopia, ação e uma personagem frágil, que precisa aprender a fazer escolhas adultas. E, claro, não falta uma boa dose de romance, já que Beatrice se apaixona por Quatro (interpretado por Theo James, de Anjos da Noite – O Despertar), um enigmático e experiente mentor de sua facção.
Com bons cenários criados a partir das descrições do livro, o filme traz boas cenas de ação, derrapando apenas nas enfadonhas pausas para o açucarado romance.
– Não tenho dúvida de que Divergente aponta uma tendência forte no mercado, aberta com Crepúsculo e seguida com Jogos Vorazes. São livros de grande identificação com o público jovem adulto, mas que foram, de certa forma, negligenciados pelos grandes estúdios e tiveram sucesso com as produtoras independentes. Acredito que isso esteja gerando uma busca por novos autores – avalia Pedro Butcher, crítico de cinema especializado em pesquisa e análise de mercado.
A saga

Divergente (Rocco, 504 páginas, R$ 39,90) > Em um futuro distópico, a jovem Beatrice Prior vive em um mundo dividido em facções. A versão cinematográfica estreou nos EUA em 21 de março e arrecadou mais de US$ 125 milhões.
Insurgente (Rocco, 512 páginas, R$ 39,90) > Beatrice começa a melhor compreender os conflitos políticos e ideológicos na disputa pelo poder. No Brasil, os dois primeiros livros da saga já venderam mais de 100 mil exemplares.
Convergente (Rocco, 528 páginas, R$ 39,50) > Com o sistema de facções em ruínas, Beatrice precisa fazer novas escolhas. Lançado no Brasil em março, com tiragem inicial de 30 mil exemplares, o volume explica como o mundo foi devastado. Nos cinemas, Convergente será dividido em dois filmes.
Quatro (Rocco, no prelo) > Contos narrados pelo ponto de vista de Quatro, o par romântico de Beatrice. Previsto para ser lançado no Brasil em outubro, o livro configura uma trama complementar para os fãs da saga da história.

Fonte: Zero Hora / Cultura e Lazer 


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