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5 de ago. de 2014

Crítica de 'Boogie oogie': novela tem boa história, diálogos ágeis e casal protagonista com química


"Boogie oogie" começou em festa: com a abertura tocando, gente dançando, luzes coloridas e animação. Semelhança com "Dancin' Days"? Sim, muita. Mas a curiosidade com a nova novela das seis logo deu lugar à paixão pela história escrita por Rui Vilhena, estreante na autoria de uma trama só sua aqui no Brasil. Nas redes sociais, a aceitação a "Boogie oogie" foi imensa. Realmente, a novela tem todos os clichês clássicos de um folhetim. Já no primeiro capítulo, o público viu um acidente de tirar o fôlego, amor à primeira vista, sinais de que algo ruim vai acontecer e romance. Sim, a novela das seis é um novelão. Os diálogos foram um capítulo à parte. As conversas ágeis tiveram ainda uma graça a mais: as referências a um futuro bem conhecido pelos telespectadores. Carlota (Giulia Gam) apressou Beto (Rodrigo Simas) e disse: "Anda, a festa é hoje e não em 2014". Depois, Suzana (Alessandra Negrini) zombou das pretensões de Tadeu (Fabrício Boliveira) em ser diplomata: "Tão possível quanto um preto ser presidente dos Estados Unidos". Para completar, Cristina (Fabíula Nascimento) fala que "a Barra da Tijuca é uma deserto tropical". "Quem vai querer morar lá", pergunta a Rafael (Marco Pigossi).


A escolha do elenco também foi acertadíssima. Isis Valverde tem as emoções à flor da pele e uma atuação tão natural que hipnotiza. Marco Pigossi é outro talento nato. Não há quem não acredite no olhar de seus personagens. Com isso, a Vitória de Bianca Bin deve ter problema em conquistar o público, que vai cair de amores pelo outro casal. Que as maldades da menina compensem a boa química de Isis e Marco. Bacana ver Heloisa Périssé de um jeito ainda nunca visto na TV: sem vaidade, menos escandalosa, uma autêntica mãe de família dos anos 70. Giulia Gam volta a fazer o tipo que a consagrou: a mulher fria, falsa e manipuladora com frases feitas e até divertida. A atriz é boa, mas Carlota é o mais do mesmo no currículo da atriz. Já Deborah Secco volta a fazer a personagem divertida, mas num tom mais natural. Escada para a vilã Suzana, a morena mostrou que sabe fazer qualquer tipo de papel e que pode roubar a cena da amiga.


Esse primeiro capítulo agradou. Nas redes sociais, os elogios foram vários. A trilha sonora - repleta de sucessos da década de 70 - foi bastante comentada. Depois do fiasco de "Flor do Caribe", da densidade e escuridão de "Joia rara" e da infantil "Meu pedacinho de chão", "Boogie oogie" parece uma volta aos tempos em que novelas das seis eram sinônimos de boas histórias, capricho e excelentes atuações. Que assim seja.




Fonte : Telinha/Extra por Carla Bittencourt

Adaptação de imagens : Meu Mundo TV








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