A escalação da seleção brasileira será mantida em segredo até horas antes da partida contra o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, no Mineirão, o técnico Luiz Felipe Scolari evitou divulgar os atletas que entrarão em campo e atribuiu o mistério à questão física da equipe.
"Não sei o time que vai jogar. Sempre tem um ou outro problema, não podemos definir porque até mesmo em um treino comum algo pode acontecer e você tem que redefinir", despistou o treinador.
A expectativa é que a seleção brasileira tenha mudanças em relação ao time que enfrentou Camarões na última rodada da primeira fase. Nos últimos treinamentos realizados na Granja Comary, o volante Paulinho deixou o time titular e acabou substituído por Fernandinho.
Outra mudança possível está na lateral direita. Criticado pelos espaços defensivos, Daniel Alves foi sacado em parte da atividade da última quinta-feira e deu lugar a Maicon. Por fim, David Luiz deixou o treino de quinta-feira reclamando de dores por uma contratura muscular nas costas.
Nenhuma mudança foi confirmada pelo treinador para o jogo contra o Chile, mas ele afirmou que o time já está escalado e será divulgado apenas uma hora antes da partida.
"Eu já tenho [o time]. Vão jogar 11, pode ter certeza. Daniel Alves, Maicon, David Luiz. Vai jogar um pelo lado direito. Pode ser até o Ramires. Mas não vou passar antecipado, pois como já disse nós temos um treino e alguém pode se machucar. Tenho 23, e dos 23 eu coloco 11 amanhã", comentou Felipão.
O treinador ainda comparou o atual estágio da seleção brasileira com o futebol apresentado na conquista da Copa das Confederações em 2013. Segundo o técnico, a equipe ainda não chegou ao patamar ideal, mas apresentou evolução desde o início do Mundial.
"A equipe já apresenta neste momento 80% das condições da Copa das Confederações. Através do trabalho realizado, a evolução foi sendo notada e vista de uma forma que podemos dizer que, para este primeiro jogo de mata mata, estamos mais próximos das condições ideais que tínhamos na Copa das Confederações", comentou.
UOL Copa do Mundo
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