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27 de mai. de 2011

Deborah Evelyn diz que é o oposto de Eunice, sua personagem em ‘Insensato coração’.

                               
Dia desses, Deborah Evelyn saía do Projac e, como faz quase toda a semana, parou o carro para falar com João, um fã de longa data, desses que fazem plantão para ver seu artista preferido. Qual não foi a surpresa da atriz ao encontrar o rapaz meio emburrado...
— Ele me disse que não ia falar comigo. Fiquei preocupada, perguntei por quê, e ele falou que não era mais meu fã. Achei estranho, puxei papo e João disparou: "Você está muito chata" — relata a atriz, em tom surpreso.
Nem adiantou contemporizar, dizer que ele sabia que existia diferença entre a atriz e a personagem... Deborah perdeu seu fã confesso por conta de Eunice, a aspirante a dondoca mais odiada da TV. E é ótimo odiá-la! Melhor ainda, ver que a intérprete é, na verdade, o oposto completo da megera que rouba cada cena em "Insensato coração". Deborah é o tipo de mulher que inspira admiração e confiança. Até porque, ao contrário de Eunice, que odeia falar com serviçais, por exemplo, Deborah para o que estiver fazendo para ouvir papo de supermercado.Abaixo a atriz na pele da megera Eunice:
                                          
                                            
— A Aninha (Ana Beatriz Nogueira, que interpretou Clarice na mesma trama e é amiga de longa data de Deborah) diz que não posso ver alguém falando alguma coisa que já me ponho a ouvir. Isso tem importância fundamental na minha vida. Conhecer, enxergar o outro. Principalmente as pessoas que eu amo — justifica ela.

Para Deborah, nem com décadas de terapia a complicada Eunice melhoraria. E olha que a atriz entende do riscado. Ela começou a fazer análise aos 17 anos. Lá se vão 28 anos frequentando o consultório de um profissional, pelo menos duas vezes por semana:
— Agora que estou trabalhando muito, só vou uma vez por semana, mas é es-sencial na minha vida.
O motivo pode estar exatamente no temperamento de Deborah. Apesar de ser aquele tipo gente boa com sorriso no rosto, ela confessa sua tendência a controlar o mundo.
                                         
— Sou muito forte, muito controladora. Com tudo. Preciso fazer terapia para não exagerar na dose. Tenho essa tendência, confesso — resigna-se.
Longe, no entanto, de ter a voracidade de Eunice. Afinal, na contramão da insuportável personagem, Deborah está satisfeitíssima com a vida que leva. Eunice não. É na inveja que tem sua característica mais marcante. Ainda que disfarçada de ambição.
— Ela realmente é invejosa, uma pessoa que nunca está satisfeita com o que tem. Sempre acha que o mundo deve a ela, e tem uma carência muito grande. Você vê: ela frequenta a alta roda, é amiga de mulheres riquíssimas e, mesmo assim, acha que não tem nada. Existe um buraco dentro dela. Eu acho que as características de Eunice estão muito por aí, no dia a dia — descreve.



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